E engana-se quem pensa que a cantora – que alcançou a marca de 120 mil DVDs com seu trabalho-solo de estreia “Ao Vivo em Copacabana” – entrou para o time de estrelas que tentam se esquivar da fama. “Eu adoro ser famosa! Eu gosto de dar autógrafos, de tirar fotos, amo o reconhecimento dos meus fãs. A grama do vizinho não é mais verde que a minha. Não tenho do que reclamar”, confessou Claudia.
No meio dos preparativos para o lançamento da sua nova turnê “Rytmos” – que estreia neste sábado (03), no RioCentro – Claudia conversou com o iG Gente e falou sobre os próximos projetos, a maternidade, futebol e suas amigas famosas, Adriane Galisteu e Carol Celico (mulher do jogador Kaká). “Tenho poucos amigos e os vejo raramente por causa do meu trabalho. Acho que além da nossa química, essa compreensão, sem cobranças quanto à presença física, facilitaram nossa aproximação e foram fundamentais na nossa intimidade”, desabafou.
iG: O que os fãs podem esperar do show da turnê Rytmos?
Claudia: O repertório está todo re-arranjado. O cenário é novinho em folha e ensaiamos muito para que os fãs tenham um momento inesquecível. Na verdade, o mais importante sempre acontece lá e está tudo tão lindo que já me sinto realizada antes mesmo de subir ao palco. Meu disco novo merece show novo, mas meus fãs merecem muito mais e eu me empolguei. O show “Sette” foi uma delícia, mas esse está muito melhor e totalmente diferente!
iG: Mesmo Salvador sendo o berço do Axé, você escolheu lançar seu show no Rio. Por quê?
Claudia: Lancei minhas duas ultimas turnês na Bahia. Uma homenagem à terra do Axé e onde nasci para a música, mas infelizmente este ano não foi possível fazer o show lá. Como é uma megaprodução, os espaços que tentamos tinham restrições por parte do Patrimônio Histórico. Num deles, em frente ao Mercado Modelo, havia risco até de desabamento dos antigos casarões. Assim, trouxemos a estreia do show para o Rio e estou muito feliz também. Foi aqui que dei início a minha carreira solo e essa é uma terra abençoada, que me traz muitas energias positivas.
iG: Esse é seu primeiro trabalho depois da maternidade. Como isso influenciou na sua musica e no palco?
Claudia: Esse é sem dúvida o disco que mais tem a ver com o que quero musicalmente. Digo isso porque já estou diferente, já quero mais. Mas eu me sinto mais sensível e madura e acho que “As Máscaras” reflete isto. No palco, estou mais livre ainda. Eu nunca achei que havia limites ali em cima, mas agora eu tenho certeza de que estou apenas começando e que estou muito mais ousada.
iG: Você está com os cabelos mais escuros. Está gostando do novo visual?
Claudia: Eu prefiro ser loira. Escureci um pouco mais porque ser loira cansa (risos). Dá um trabalho danado e eu sou muito prática! Pretendo ficar assim até o verão e depois vejo o que farei. Um corte, talvez (risos).
iG: Pretende engravidar novamente? Quando?
Claudia: Eu estou pronta para ter outro filho. Desejo veementemente! (risos) Com os projetos para a carreira internacional, espero engravidar no final do ano que vem e fazer o carnaval de 2012 de barriga grande. Mas, isso é o que eu quero. Vai que Deus quer outra coisa de mim, como da outra vez? (risos)
iG: O Davi está com um ano e cinco meses. Como ele está? Já falou suas primeiras palavras?
Claudia: Davi fala tudo. Ele repete o que a gente diz e é como eu, tem uma boa memória. Ele come bem também. É do tipo que não deixa nada no prato. Ele corre, brinca e se dá muito bem com outras crianças. É maravilhoso ver meu filho crescer tão feliz e saudável!
iG: Você vai ser a madrinha do Vittorio, filho de Adriane Galisteu e do Alexandre Iódice. Como vocês se conheceram e como surgiu essa amizade?
Claudia: Espero que Adriane não fique chateada, mas eu não lembro em que anos nos conhecemos. (risos) Ela sabe, entretanto, que eu a amo demais. Somos amigas íntimas. Sei segredos dela e ela sabe meus. Foi muito natural nosso convívio. Tenho poucos amigos e os vejo raramente por causa do meu trabalho. Adriane também. Acho que além da nossa química, essa compreensão, sem cobranças quanto à presença física, facilitaram nossa aproximação e foram fundamentais na nossa intimidade. A gente se encontra e faz terapia quando estamos juntas. Somos amigas mesmo. Ela foi uma das primeiras a saberem da minha gravidez e eu da dela. Conheci Alê através dela, mas me apaixonei por ele, pelo caráter, pela gentileza e pela simplicidade. Ele é um homem maravilhoso para minha amiga e, portanto, se tornou ainda mais especial. Eu fico lisonjeada por ser a dinda de Vittorio, o fruto deles vai ser um ser humano precioso e especial pra esse mundo… e eu serei sua madrinha. (risos)
iG: Você fez uma participação no CD gospel de Carol Celico, mulher de Kaká. Como foi? Você é religiosa?
Claudia: Eu e Carol somos amigas. O projeto dela é lindo. Quando ela me apresentou a música, eu abracei com muito amor o projeto. Ela é ousada, admirável! Poderia ser uma dondoca, mas é “raçuda” e sabe o que quer! Gravei “Mesma Luz”, que é linda, mas faria qualquer outra com ela. Eu não sou religiosa. Particularmente, nenhuma religião me atrai. Tenho respeito, mas… é só. Eu leio a Bíblia, oro com minha família, creio em Deus.
iG: Você sempre dá palpites no twitter (@ClaudiaLeitte) sobre a Copa; sua música, “Máscaras”, foi escolhida para participar do CD oficial da Copa do Mundo Fifa 2010. O que você está achando do Brasil e da Copa 2010? Concorda com a escalação do Dunga?
Claudia: Eu não sou grande conhecedora de futebol. Tenho o meu time do coração, o Bahia, e torço pela seleção brasileira. Portanto, o que posso dizer de Dunga? Ele é o técnico do time que representa o meu país e não chegou lá porque é palpiteiro. Ele merece meu respeito e eu torço pra que ele esteja sempre fazendo as escolhas certas. Acho que a seleção tem crescido a cada jogo e que Kaká está se superando sempre.
iG: É verdade você irá fazer um livro sobre os 10 anos da sua carreira?
Claudia: A ideia de fazer um livro sobre a minha carreira foi inspirada nos meus fãs e é destinada a eles. Este é um registro importante pra mim, um retrospecto de momentos que marcaram essa caminhada que já dura 10 anos e é uma maneira de dar meu testemunho a quem acompanha minha carreira. Quero mostrar ao meu fã que há luta e muito amor por trás de todo o glamour que veem e imaginam que existe. Será um diário compartilhado, um meio de dividir momentos e sensações importantes com eles.
iG: Você se incomoda com a fama? Tem alguma coisa que você fazia quando não era famosa que sente muita falta?
Claudia: Não. Eu adoro ser famosa! Eu gosto de dar autógrafos, de tirar fotos, amo o reconhecimento dos meus fãs. Há momentos em que eu não tenho condições de atender alguém e eu sou honesta. “Olha, eu não posso! Desculpe-me!”. Há quem não compreenda. O que posso fazer além de seguir? Não quero agradar a todos. Tenho consciência de que tudo tem seu lado ruim. A grama do vizinho não é mais verde que a minha. Não tenho do que reclamar. Do que sinto falta? Do mesmo que um médico amigo meu sente ou do mesmo que minha amiga dona de casa reclama: o “tempo”. Eu costumo ser rápida numa sessão de fotos, numa gravação de comercial, ou num estúdio gravando meu disco, muito embora eu seja minuciosa, mas ainda assim, o tempo é cruel comigo. Minha profissão me impede de tomar um vinho com meus pais e com meus amigos. Chamamos esse momento de “Vinholada”, um Sarau musical e literário que costumávamos fazer à luz de velas lá em casa. Nossa! Se eu tivesse mais tempo… seria uma boêmia? (risos) Não. Obrigada! Prefiro ser uma cantora famosa mesmo! (risos)
Fonte: iG Gente
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